Cresci em uma pequena cidade do interior, onde a fé era o eixo central da comunidade. A igreja era o ponto de encontro, o local onde todas as decisões e eventos importantes aconteciam. E foi lá, em um desses momentos solenes, que minha vida tomou um rumo inesperado.
Era um domingo de Páscoa, e a igreja estava repleta de fiéis. Eu era uma jovem adolescente, cheia de dúvidas e incertezas sobre o meu futuro. Enquanto acompanhava o fervoroso sermão do padre, algo me chamou a atenção: uma pequena garrafa de água, colocada no altar. Era a "água santa", uma bênção concedida pelo próprio Deus, segundo a tradição.
Sem pensar duas vezes, aproximei-me do altar e peguei a garrafa. Senti um arrepio percorrer meu corpo ao tocá-la, como se uma energia divina estivesse fluindo por mim. Tomei um pequeno gole e naquele instante, tudo mudou. Foi como se um peso enorme tivesse sido tirado dos meus ombros. As dúvidas e incertezas se dissiparam, e uma sensação de paz e clareza tomou conta de mim.
A partir daquele momento, minha vida foi transformada. A "água santa" se tornou um símbolo de fé e esperança para mim. Levo-a sempre comigo, como um lembrete do poder divino que existe dentro de cada um de nós. E compartilho sua história com todos que cruzam meu caminho, na esperança de que ela possa também transformar suas vidas.
Sei que para alguns, isso pode parecer superstição. Mas para mim, é uma verdade inabalável. A "água santa" é um presente de Deus, uma bênção capaz de curar, fortalecer e guiar aqueles que creem.
Hoje, sou uma mulher realizada, agradecida pela vida que tenho. E sei que tudo isso só foi possível graças àquele pequeno gole de "água santa" que tomei naquele domingo de Páscoa.
Que a fé e o poder divino da "água santa" estejam sempre com vocês.