Alvaro Pacheco, o "embaixador do fado", faleceu aos 95 anos. Ele foi um dos responsáveis por tornar o fado conhecido internacionalmente e por fazê-lo ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Pacheco era um fadista nato. Nasceu e cresceu em Alfama, o bairro mais antigo de Lisboa, berço do fado. Desde pequeno, ouvia o fado nas ruas e nas tabernas, e logo começou a cantar também.
Na década de 1950, Pacheco começou a atuar profissionalmente em casas de fado. Sua voz rouca e cheia de emoção era única, e logo ele se tornou um dos fadistas mais respeitados de Portugal.
Mas Pacheco não ficou só em Portugal. Ele viajou pelo mundo, levando o fado a países como França, Alemanha, Estados Unidos e Japão. Suas apresentações eram sempre um sucesso, e ele conquistou fãs em todos os cantos do globo.
Em 2011, o fado foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Pacheco foi uma das pessoas mais importantes para essa conquista. Ele foi um dos defensores mais ferrenhos do fado, e sua voz ajudou a espalhar esse estilo musical pelo mundo.
Além de ser um grande cantor, Pacheco também foi um compositor talentoso. Ele compôs mais de 400 canções, muitas das quais se tornaram clássicos do fado.
Pacheco era um homem muito querido por todos. Ele era uma pessoa humilde e simpática, que sempre tinha um sorriso no rosto. Sua morte é uma grande perda para o mundo do fado e para a cultura portuguesa.
Mas o legado de Álvaro Pacheco continuará vivo através de sua música. Suas canções continuarão a emocionar e a encantar pessoas do mundo todo.
Álvaro Pacheco, obrigado por tudo!