A Filha




Não é fácil ser filha. Sei que muita gente diz que também é difícil ser filho, mas a pressão sobre as meninas é diferente. Somos criadas para ser gentis, educadas e obedientes, mas também fortes, independentes e autossuficientes. Precisamos ser boas alunas, boas filhas, boas namoradas e boas esposas. E tudo isso ao mesmo tempo.
É muita coisa para se pedir a uma pessoa só. Não é à toa que tantas meninas sofrem com ansiedade, depressão e baixa autoestima. Eu mesma já passei por isso. Quando era adolescente, sentia-me constantemente inadequada. Nunca era suficientemente boa, nunca fazia o suficiente.
Mas com o tempo, aprendi a aceitar-me e a amar-me. Aprendi que ninguém é perfeito e que está tudo bem não ser sempre a melhor. Aprendi a pedir ajuda quando preciso e a não ter vergonha das minhas vulnerabilidades.
Hoje, sou uma mulher adulta e orgulhosa da mulher que me tornei. Sei que ainda tenho muito a aprender e a crescer, mas também sei que sou capaz de tudo o que me proponho. E tudo isso graças à minha mãe.
A minha mãe sempre foi a minha maior apoiadora. Ela sempre acreditou em mim, mesmo quando eu não acreditava em mim mesma. Ela sempre esteve lá para mim, não importa o que. Ela é a minha rocha, a minha confidente e a minha melhor amiga.
Não sei o que seria de mim sem a minha mãe. Ela é o meu tudo. Amo-a mais do que a qualquer coisa no mundo.
Obrigado, mãe, por me seres sempre tu.