O meu coração ainda dispara quando me lembro dos detalhes daquele dia na A5. Eu estava a caminho do trabalho, como todos os dias, quando uma distração ao volante mudou a minha vida para sempre.
O sol brilhava intensamente e a música tocava suavemente no meu carro quando uma notificação no meu telemóvel chamou a minha atenção. Em segundos, o meu olhar desviou-se da estrada e o desastre aconteceu.
Um estrondo ensurdecedor ecoou através do habitáculo. Senti o metal a dobrar e o airbag a inflar-se, envolvendo o meu corpo como uma almofada de segurança. O impacto foi tão violento que o meu corpo foi projetado para a frente, batendo com força no volante.
Atordoado e desorientado, lutei para respirar enquanto o pânico apoderava-se de mim. Saí do carro cambaleando e deparei-me com um cenário de destroços. Vi fragmentos de vidro espalhados pela estrada e o meu carro reduzido a um pedaço de metal retorcido.
As testemunhas correram em meu auxílio, ligando para os serviços de emergência e tentando me acalmar. Cada respiração foi uma agonia, cada movimento uma tortura. Lágrimas quentes rolaram pelo meu rosto enquanto eu esperava pela ajuda.
A ambulância chegou rapidamente e os paramédicos trabalharam com eficiência para me estabilizar. Levaram-me para o hospital, onde passei várias horas em observação. Felizmente, os meus ferimentos não foram fatais, mas as cicatrizes físicas e emocionais permanecem comigo até hoje.
O acidente na A5 foi um lembrete brutal da fragilidade da vida e das consequências devastadoras do descuido ao volante. Desde então, tenho sido um defensor ferrenho da condução segura e do uso responsável dos dispositivos móveis. Não quero que mais ninguém passe pelo pesadelo que eu vivi.
Partilho a minha história como um aviso, um apelo a todos os condutores para que tenham a máxima atenção à estrada. Um momento de distração pode ter consequências inimagináveis. Valorizem as vossas vidas e as dos outros, e conduzam sempre com responsabilidade.