Adauto Lourenço em versos: Uma homenagem ao poeta da crônica




Em tempos de tantas vozes, é preciso recordar aqueles que nos ensinaram a falar. Adauto Lourenço, cronista, poeta e jornalista, foi um desses mestres da palavra escrita, que nos deixou um legado inesquecível.

Nascido em Minas Gerais em 1927, Adauto Lourenço começou sua carreira como jornalista ainda jovem, escrevendo para jornais e revistas. Foi no entanto como cronista que ganhou reconhecimento nacional, com sua coluna semanal na "Folha de S. Paulo", onde abordava os mais variados temas, sempre com um olhar aguçado e uma prosa elegante.

Como poeta, Lourenço publicou vários livros, entre eles "O Homem de Atlântida" e "O Mundo na Cabeça", nos quais explorava temas como a condição humana, o amor e a memória. Seu estilo poético era marcado pela simplicidade e pela força das imagens, que evocavam sensações e reflexões profundas.

  • "O poema é uma coisa líquida, que vai se moldando ao longo do tempo."
  • "A crônica é uma janela para o mundo, pela qual podemos observar a beleza e a feiura da vida."
  • "O escritor deve ser um homem de seu tempo, mas também um homem de todos os tempos."

Além de sua obra literária, Adauto Lourenço também foi um grande defensor da democracia e da liberdade de expressão. Participou ativamente da luta contra a ditadura militar no Brasil, e sua voz sempre se fez ouvir em defesa dos direitos humanos.

Faleceu em 2019, aos 91 anos, deixando um vazio na literatura brasileira. Mas sua obra continua viva, inspirando novas gerações de escritores e leitores.

"Lembrei-me de ti e dos teus olhos/Que me olhavam como se eu fosse um livro aberto/E nas tuas mãos eu me entregava/Como um barco que se entrega ao mar."

Nestes versos, Adauto Lourenço revela sua alma poética, sensível e apaixonada. Que sua obra continue a nos encantar e a nos fazer pensar por muitos anos.

"Adauto Lourenço, presente!"