Adutora rompe em Rocha Miranda




Pense na seguinte situação: você está dormindo tranquilamente em sua cama quando, de repente, um barulho ensurdecedor te acorda. Você levanta assustado e percebe que sua casa está inundada.
Pois foi exatamente isso que aconteceu com os moradores de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na madrugada desta terça-feira (26). Uma adutora, que é um encanamento que transporta água, rompeu e causou um verdadeiro caos.
A água invadiu as ruas, arrastando carros e derrubando casas. Uma idosa de 79 anos, identificada como Marilene Rodrigues Lima, não conseguiu escapar e morreu soterrada.
“Era tanta água que não tinha o que fazer”, lamentou a filha da vítima, que também estava na casa no momento do acidente.
O rompimento da adutora também deixou centenas de pessoas sem água. Equipes da Cedae, a companhia de água do Rio de Janeiro, trabalham para reparar o estrago e restabelecer o abastecimento.
Mas a tragédia em Rocha Miranda não é um caso isolado. Nos últimos anos, vários outros rompimentos de adutoras foram registrados no Rio de Janeiro, causando transtornos e até mesmo mortes.
Em 2021, uma adutora rompeu na Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, e deixou milhares de pessoas sem água. No mesmo ano, outra adutora se rompeu no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, e causou um deslizamento de terra que matou duas pessoas.
Esses acidentes frequentes expõem a fragilidade da infraestrutura da cidade. As adutoras, que são responsáveis por transportar a água para as casas e empresas, são antigas e muitas vezes não recebem a manutenção necessária.
É preciso que as autoridades tomem medidas urgentes para garantir a segurança das adutoras e evitar novas tragédias. Afinal, água é um recurso essencial para a vida, e ninguém deveria ter que viver com medo de perder o acesso a ela ou, pior ainda, de ser vítima de um acidente como o que aconteceu em Rocha Miranda.