Aos 19 anos, estreou pelo Flamengo, clube que viria a se tornar sua casa. Na Gávea, Jorge encantou com seu futebol vistoso e decisivo. Era um maestro do meio-campo, ditando o ritmo do jogo e distribuindo passes certeiros para seus companheiros.
Com a camisa rubro-negra, Artur Jorge colecionou títulos e momentos inesquecíveis. Foi bicampeão brasileiro (1980 e 1982), campeão da Libertadores (1981) e da Copa Intercontinental (1981). Seus dribles desconcertantes e chutes certeiros tornaram-se marca registrada de uma geração vitoriosa do Flamengo.
Além de seu brilhantismo em campo, Jorge também se destacou fora das quatro linhas. Era um líder nato, respeitado por companheiros e adversários. Com sua personalidade forte e carisma inegável, conquistou a admiração de todos que o conheceram.
Sua passagem pela Seleção Brasileira também foi marcante. Convocado para a Copa do Mundo de 1982, Jorge foi um dos destaques do time canarinho, que encantou o mundo com seu futebol arte. Apesar de não conquistar o título, o meia deixou sua marca na história do futebol brasileiro.
Após deixar o Flamengo, Jorge ainda atuou por outros clubes brasileiros e estrangeiros. No entanto, foi com a camisa rubro-negra que ele construiu sua lenda. Hoje, aos 64 anos, Artur Jorge é lembrado como um dos maiores ídolos da história do Flamengo e um dos mais brilhantes meias que o futebol brasileiro já produziu.