As freguesias portuguesas são um tema complexo e controverso, com argumentos válidos de ambos os lados. Por um lado, os defensores da desagregação argumentam que as freguesias são demasiado grandes e que a sua divisão em unidades mais pequenas seria mais eficiente. Apontam para o facto de muitas freguesias terem populações superiores a 10.000 habitantes, o que as torna difíceis de gerir e prestar serviços efetivos aos cidadãos.
Por outro lado, os opositores à desagregação argumentam que esta levaria a uma perda de identidade e a uma redução dos recursos disponíveis para as freguesias. Apontam para o facto de muitas freguesias terem uma longa história e uma forte identidade local, que seria perdida se fossem divididas. Além disso, argumentam que a desagregação levaria a uma diminuição dos recursos disponíveis para as freguesias, uma vez que as novas freguesias teriam de dividir os mesmos recursos que as freguesias maiores.
O debate sobre a desagregação das freguesias portuguesas é complexo e não tem respostas fáceis. É importante considerar todos os argumentos antes de tomar uma decisão. No entanto, é importante notar que a questão da desagregação não é nova e que tem sido debatida durante muitos anos. Na década de 1970, o governo português tentou reduzir o número de freguesias, mas a medida foi recebida com protestos generalizados e acabou por ser revogada.
Em conclusão, a questão da desagregação das freguesias portuguesas é complexa e não tem respostas fáceis. É importante considerar todos os argumentos antes de tomar uma decisão. No entanto, é importante notar que a questão da desagregação não é nova e que tem sido debatida durante muitos anos.