Era uma tarde comum na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Eu estava voltando do trabalho, como de costume, quando tudo mudou em um piscar de olhos.
Eu caminhava tranquilamente pela calçada quando um homem encapuzado saltou de um carro e me agarrou com força. Ele pressionou uma faca contra minha barriga e ordenou que eu entregasse tudo o que eu tinha.
O medo tomou conta de mim. Eu nunca tinha passado por nada parecido. Entreguei minha bolsa, meu celular e meu relógio, enquanto o bandido me ameaçava de morte.
Quando ele finalmente me soltou, eu me senti completamente vulnerável e aterrorizada. Corri para uma loja próxima e pedi ajuda. A polícia foi chamada, mas o criminoso já tinha desaparecido.
Nos dias que se seguiram, eu não conseguia tirar aquele momento da cabeça. O trauma do assalto me perseguiu, me deixando ansiosa, com medo e insone.
Eu comecei a evitar a Avenida Brasil a todo custo. O lugar que antes era meu caminho diário para casa se tornou um local de medo e apreensão. Eu me sentia insegura e desconfiada de todos.
Com o tempo, fui buscando ajuda profissional. Terapia e apoio de pessoas próximas me ajudaram a superar gradualmente o trauma. Mas a marca do assalto nunca desapareceu completamente.
Desde então, passei a valorizar os pequenos momentos da vida. A segurança e o bem-estar se tornaram prioridades para mim. E sempre que passo pela Avenida Brasil, eu me lembro do dia que minha vida mudou para sempre. Mas agora, eu carrego comigo uma nova perspectiva, um olhar mais atento ao meu redor e uma profunda gratidão por ter sobrevivido.
O assalto na Avenida Brasil me tornou uma pessoa diferente. Mais forte, mais resiliente e mais consciente da fragilidade da vida. E por mais doloroso que tenha sido, eu agradeço pela experiência, pois ela me ensinou a apreciar cada momento e a viver com mais propósito.