Nas profundezas da antiga mitologia egípcia, habita um deus primordial conhecido como Atum, o Deus do Amanhecer e da Criação.
Ele é descrito como um homem de meia-idade, com a cabeça de um carneiro e os chifres torcidos de um carneiro. Ele é o criador de si mesmo, surgindo do caos que existia antes do tempo.
Atum é uma figura enigmática e fascinante, seu simbolismo impregnado de vida e renascimento. Vamos nos aprofundar em sua história e explorar o papel que ele desempenha na mitologia egípcia.
De acordo com a lenda, Atum surgiu do caos primordial, conhecido como Nun. Ele se ergueu de um monte que emergiu das águas e começou o processo de criação.
Atum cuspiu a deusa do ar, Shu, e a deusa da umidade, Tefnut. Esses dois deuses se tornaram os pais de outros deuses e deusas, formando a primeira geração da família divina.
Atum era o deus padroeiro da cidade de Heliópolis, considerada o centro do culto ao sol. Ele era adorado como o pai de Rá, o deus do sol, e os dois eram frequentemente associados.
O carneiro é o animal sagrado de Atum. Os chifres torcidos representam a fertilidade e o poder criativo, enquanto a lã branca simboliza a pureza e a nova vida.
O culto de Atum persistiu por séculos, deixando uma marca indelével na cultura egípcia. Ele continua a ser celebrado como um símbolo de criação, renascimento e a promessa de um novo dia.
Em meio ao labirinto da mitologia egípcia, Atum permanece uma figura central, seu poder e influência moldando o próprio tecido da existência.