Ser gremista é mais do que apenas torcer por um time de futebol. É um sentimento que passa de geração em geração, uma herança que se orgulha de ser passada adiante.
Cresci em uma família gremista, onde o amor pelo tricolor era tão natural quanto o amor pelos pais. Mesmo antes de entender o que realmente era futebol, eu já sabia que o Grêmio era o meu time. Eu não conseguia explicar, mas sentia uma conexão inexplicável com as cores azul, preto e branco.
Cada vitória era motivo de festa, cada derrota era uma dor no peito. Eu vibrava com cada gol marcado, sofria com cada bola perdida. O Grêmio se tornou parte de mim, uma paixão que influenciava meus pensamentos, minhas ações e até mesmo meu humor.
Nos dias de jogo, eu vestia com orgulho minha camisa tricolor e me juntava à torcida que invadia as ruas. O ambiente era contagiante, cheio de gritos, cânticos e o cheiro de churrasco. Eu cantava, pulava e me entregava totalmente àquele momento.
No campo, nossos jogadores eram nossos heróis. Eu admirava sua habilidade, sua garra e seu espírito de vencedor. Eles não eram apenas atletas, eram símbolos de nossa identidade gremista.
Foram muitas as emoções vividas ao longo desses anos. Vi o Grêmio conquistar títulos importantes, vi também dias difíceis e decepções. Mas nada disso abalou minha paixão. Pelo contrário, cada momento fortaleceu ainda mais o meu amor pelo tricolor.
Ser gremista é um orgulho, uma tradição que se transmite de pai para filho, de avô para neto. É uma paixão que cresce com o tempo, que se alimenta de momentos inesquecíveis e que nos une como uma grande família.
Hoje, mesmo longe de Porto Alegre, eu continuo carregando o Grêmio no peito. Vibro com suas vitórias, sofro com suas derrotas e torço para que um dia possamos voltar a ser o grande time que sempre fomos.
Porque ser gremista não é apenas uma escolha, é um destino. É uma paixão que nos define e que nos acompanha por toda a vida.