Bumba na Fofinha




Lá vou eu, mais uma vez, compartilhar com vocês um episódio hilário da minha vida que envolveu aquela que foi uma das figuras mais icônicas da televisão brasileira: a Fofinha. Sim, aquela boneca grandona, fofinha e atrapalhada que fez a alegria de muita gente nas décadas de 80 e 90.

Naquela época, eu ainda era criança e adorava assistir ao programa da Fofinha. Sua voz estridente, suas gafes e seu jeito atrapalhado sempre me faziam rir muito. Então, quando soube que ela iria se apresentar em um shopping perto da minha casa, não pensei duas vezes e implorei aos meus pais para me levarem lá.

No dia do show, acordei cedo, tomei um café reforçado e parti em direção ao shopping acompanhado dos meus pais. Chegando lá, fiquei impressionado com a quantidade de crianças e adultos que lotavam o local para ver a Fofinha. Eu mal podia esperar para chegar a minha vez na fila.

Finalmente, depois de uma hora de espera, chegou a minha vez de conhecer a estrela do dia. Com o coração batendo forte, aproximei-me dela e disse: "Oi, Fofinha! Eu sou seu fã número um!" Ela me olhou com aqueles olhos arregalados e disse: "Oi, meu querido! Que bom que você veio me ver!"

Então, estendi a mão para cumprimentá-la, mas antes que eu pudesse tocá-la, ela deu um passo para trás e soltou um grito estridente: "Ai, meu Deus! Um rato!"

Eu fiquei paralisado, sem entender o que estava acontecendo. Olhei para os lados e não vi nenhum rato. Mas a Fofinha continuava a gritar e pular, como se estivesse sendo perseguida por uma horda de criaturas assustadoras.

Nesse momento, a plateia começou a rir histericamente. Meus pais também não aguentaram e caíram na gargalhada. Eu fiquei sem graça e não sabia o que fazer. Então, a Fofinha se aproximou de mim, segurou minha mão e disse:

"Calma, meu querido. Foi só uma brincadeira! Eu sei que you não tem medo de ratos."

Eu ri junto com ela e, a partir daquele momento, nosso encontro tornou-se ainda mais divertido. A Fofinha me contou histórias sobre seus programas, cantou algumas de suas músicas e até me ensinou alguns passos de dança. Foi uma tarde inesquecível que guardo com muito carinho até hoje.

E assim, a "bumba na Fofinha" tornou-se uma história que conto para meus filhos e netos, sempre arrancando risadas e boas lembranças.