Olá, pessoal! Hoje, vou falar sobre algo que tem me incomodado há algum tempo: o termo "campeão".
Não me entendam mal. Não estou falando sobre aqueles que conquistam títulos esportivos ou batem recordes mundiais. Esses são verdadeiros campeões em seus respectivos campos e merecem todo o reconhecimento.
Estou falando sobre o uso banal do termo "campeão" para descrever pessoas que, na verdade, não alcançaram nada extraordinário. Digo isso sem julgamento ou desprezo, mas sim com preocupação.
Vejo pessoas sendo chamadas de "campeões" por simplesmente fazerem o que é esperado delas. Pais são chamados de "campeões" por criarem seus filhos, professores são chamados de "campeões" por ensinarem seus alunos e funcionários são chamados de "campeões" por cumprirem suas obrigações.
Não há nada de errado com essas pessoas ou com o que elas fazem. Mas chamá-las de "campeões" dilui o significado da palavra.
Ser um campeão significa superar desafios extraordinários, vencer obstáculos aparentemente intransponíveis e alcançar algo que poucos conseguiriam. Não é algo que se ganha por fazer o que se espera.
Quando tratamos todos como "campeões", tiramos o brilho daqueles que realmente merecem o título. Faz com que pareça que todos são tão extraordinários que ninguém é.
Também obscurece o valor do verdadeiro esforço. Se todos são "campeões", então o que é especial sobre aqueles que realmente quebram barreiras e fazem a diferença no mundo?
Não estou sugerindo que paremos de reconhecer as conquistas das pessoas. Devemos elogiar e encorajar aqueles que fazem bem. Mas vamos reservar o termo "campeão" para aqueles que realmente o merecem.
Vamos valorizar o esforço extraordinário, as conquistas inspiradoras e a tenacidade inabalável. Vamos chamar esses indivíduos de "campeões" e deixá-los usar o título com orgulho.
Assim, quando vemos pessoas que realmente fizeram algo notável, podemos reconhecê-las verdadeiramente por sua grandeza.
Vamos deixar de usar a palavra "campeão" de forma banal e deixá-la representar o que ela realmente deveria ser: um testemunho do espírito humano indomável.