Daniel Ortega, o homem por trás do regime na Nicarágua




Daniel Ortega é uma figura complexa e controversa, que tem dominado a política nicaraguense por mais de quatro décadas. Ele foi presidente da Nicarágua de 1985 a 1990 e novamente de 2007 até o presente.
Ortega é uma figura polarizadora. Os seus apoiantes veem-no como um líder revolucionário que trouxe justiça social à Nicarágua. Os seus críticos vêem-no como um ditador corrupto que suprimiu a dissensão e se agarrou ao poder.
Ortega nasceu em 1945 numa família pobre. Ele ingressou na Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) em 1963 e rapidamente subiu para se tornar um dos seus principais líderes. O FSLN derrubou o ditador Anastasio Somoza Debayle em 1979 e Ortega tornou-se presidente da Nicarágua em 1985.
Durante o seu primeiro mandato como presidente, Ortega implementou várias reformas sociais e económicas progressistas. No entanto, ele também reprimiu a dissensão e foi acusado de violações dos direitos humanos.
Ortega perdeu as eleições presidenciais de 1990 para Violeta Chamorro. No entanto, ele voltou ao poder em 2007 e desde então venceu três eleições presidenciais consecutivas.
O governo de Ortega foi acusado de corrupção, nepotismo e autoritarismo. Ele tem criticado abertamente os meios de comunicação independentes e a sociedade civil.
Em 2018, a Nicarágua foi assolada por protestos contra o governo de Ortega. Os protestos foram violentamente reprimidos e mais de 300 pessoas foram mortas.
A Nicarágua continua a ser governada por Ortega e o seu governo. O país está actualmente numa crise política e económica.
A história pessoal de Ortega
Ortega nasceu em La Libertad, Chontales, Nicarágua, em 11 de novembro de 1945. Ele era o filho mais velho de Daniel Ortega Cerda, um agricultor, e Lidia Saavedra. Ortega teve uma infância difícil. Seu pai era alcoólatra e sua mãe morreu quando ele tinha sete anos. Ortega foi criado por seus avós.
Ortega frequentou o ensino médio em Managua. Ele se envolveu no movimento estudantil e ingressou na Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) em 1963. A FSLN era um grupo rebelde de esquerda que lutava contra o regime ditatorial de Anastasio Somoza Debayle.
Ortega rapidamente ascendeu na FSLN. Ele se tornou um líder da ala mais radical do grupo e foi responsável por várias operações militares bem-sucedidas. Em 1979, a FSLN derrubou o regime de Somoza e Ortega tornou-se presidente da Nicarágua.
A presidência de Ortega
O primeiro mandato de Ortega como presidente foi marcado por reformas sociais e económicas progressistas. Ele implementou um programa de alfabetização, nacionalizou vários setores da economia e forneceu assistência médica e educação gratuitas aos pobres.
No entanto, Ortega também reprimiu a dissensão e foi acusado de violações dos direitos humanos. Ele prendeu jornalistas e líderes da oposição e supervisionou o desaparecimento de vários dissidentes.
Ortega perdeu as eleições presidenciais de 1990 para Violeta Chamorro. No entanto, ele voltou ao poder em 2007 e desde então venceu três eleições presidenciais consecutivas.
O governo de Ortega foi acusado de corrupção, nepotismo e autoritarismo. Ele tem criticado abertamente os meios de comunicação independentes e a sociedade civil.
Em 2018, a Nicarágua foi assolada por protestos contra o governo de Ortega. Os protestos foram violentamente reprimidos e mais de 300 pessoas foram mortas.
A Nicarágua continua a ser governada por Ortega e o seu governo. O país está actualmente numa crise política e económica.
O legado de Ortega
O legado de Ortega é misto. Ele é creditado por implementar reformas sociais e económicas progressistas e por derrubar o regime ditatorial de Somoza. No entanto, ele também é acusado de reprimir a dissensão e violar os direitos humanos.
É demasiado cedo para dizer qual será o legado duradouro de Ortega. No entanto, é claro que ele é uma figura complexa e controversa que deixou uma marca indelével na história da Nicarágua.