Já faz um tempinho que a gatinha da minha vizinha partiu deste mundo. Ela era uma bolinha de pelos branca, com olhos azuis e um miado que fazia todo mundo ao redor sorrir. Infelizmente, ela foi atropelada por um carro e não resistiu aos ferimentos.
A minha vizinha ficou muito triste, como era de se esperar. Ela cuidava da gatinha desde que era um filhotinho, e elas eram muito apegadas. Eu tentei consolá-la, mas não havia muito que eu pudesse dizer para amenizar a dor dela.
Alguns dias depois, fui até a casa da minha vizinha e ela me contou que tinha decidido fazer um enterro para a gatinha. Eu me ofereci para ajudar, e ela aceitou. Então, juntas, fomos até o jardim dela e cavamos um buraco no chão.
A minha vizinha pegou a gatinha nos braços e a colocou no buraco. Ela começou a chorar e a dizer algumas palavras de despedida. Eu também fiquei emocionada, e não consegui segurar as lágrimas.
Depois de enterrarmos a gatinha, a minha vizinha colocou uma pequena lápide no túmulo. Na lápide, estava escrito o nome da gatinha e as datas de nascimento e morte. Também havia uma foto dela, com um sorrisinho no rosto.
A minha vizinha me disse que aquele enterro foi uma forma de ela se despedir da sua gatinha e de honrar a memória dela. Eu concordei, e disse que ela tinha feito a coisa certa.
O enterro da gatinha foi um momento triste, mas também foi um momento de amor e carinho. A minha vizinha conseguiu se despedir da sua amiguinha de uma forma bonita e respeitosa, e isso me deixou muito feliz.
Hoje, sempre que passo pelo jardim da minha vizinha, vejo a lápide da gatinha e me lembro da sua história. Ela pode não estar mais aqui fisicamente, mas ela sempre estará viva na memória da sua dona e de todos aqueles que a amaram.