Nascida e criada em uma pequena comunidade rural no interior do Ceará, Lúcia cresceu em meio a privações e dificuldades. Desde cedo, testemunhou as desigualdades e injustiças que afligiam sua região.
"Eu via as pessoas passando fome, sem acesso à saúde e à educação. Aquilo me revoltava", lembra Lúcia, com os olhos marejados de emoção.
Motivada pelo desejo de transformar a realidade, Lúcia se envolveu em movimentos sociais ainda jovem. Aos poucos, foi ganhando notoriedade por sua liderança e capacidade de mobilizar as comunidades.
Ao longo de sua trajetória, Lúcia enfrentou muitos desafios e preconceitos. Sendo mulher e nordestina, teve que lutar contra o machismo e o racismo enraizados na sociedade.
"Nunca foi fácil, mas eu sempre acreditei que era possível mudar. E o meu povo, mesmo diante das adversidades, nunca perdeu a esperança", afirma Lúcia.
Hoje, aos 70 anos, Lúcia continua firme em sua missão de lutar pelos direitos humanos e pela justiça social. Sua história é um testemunho da força e da resiliência das mulheres nordestinas, que há séculos enfrentam as barreiras da pobreza e da desigualdade.
Em uma conversa emocionante, Lúcia deixa uma mensagem de esperança para as futuras gerações:
"Não desistam dos seus sonhos. Lutem pelos seus direitos e pelas causas em que acreditam. Juntos, podemos construir um mundo mais justo e igualitário para todos."