Essseeeeeequeeeeebo Veneeeeeeeeezuelaaaaaaa!




Esse grito de guerra, entoado com veemência pelas torcidas dos dois países, ecoa pelos estádios e pelas ruas, sempre que as seleções de futebol da Venezuela e da Guiana se enfrentam. Uma rivalidade histórica, que transcende o esporte e se confunde com a própria identidade nacional dos dois povos.

Tudo começou em 1899, quando a Venezuela cedeu à Grã-Bretanha a região do Esequibo, uma vasta área rica em recursos naturais. A Guiana, antiga colônia britânica, herdou o território após a independência em 1966. Para a Venezuela, o Esequibo ainda é seu, e o sentimento de injustiça é profundo.

Esse sentimento é ainda mais aguçado pelo fato de que a região é estrategicamente importante para a Venezuela. O Esequibo abriga o rio Essequibo, que é uma importante via fluvial para o transporte de mercadorias e pessoas. Além disso, o território é rico em petróleo e gás natural, recursos essenciais para a economia venezuelana.

A disputa pelo Esequibo tem gerado conflitos diplomáticos entre os dois países ao longo dos anos. Em 1966, a Venezuela rompeu relações com a Guiana após a independência desta última. As relações foram restabelecidas em 1970, mas a disputa territorial continua sendo uma pedra no sapato.

Em 2015, a Venezuela apresentou um pedido à Corte Internacional de Justiça (CIJ), solicitando que a corte se pronunciasse sobre a disputa. A Guiana contestou a jurisdição da CIJ, e o caso ainda está pendente.

Enquanto a disputa se arrasta nos tribunais, a rivalidade entre Venezuela e Guiana se mantém viva nas ruas e nos estádios. Os jogos de futebol entre as duas seleções são sempre carregados de tensão e emoção. Os torcedores dos dois países se enfrentam com cânticos, bandeiras e até mesmo fogos de artifício.

Essas manifestações de rivalidade podem parecer exageradas para quem não compreende o contexto histórico e político que as envolve. Mas para os venezuelanos e os guianenses, o Esequibo é muito mais do que um território. É um símbolo da história, da identidade e do orgulho nacional.

E enquanto a disputa pelo Esequibo não for resolvida, a rivalidade entre Venezuela e Guiana continuará a existir. É uma rivalidade que transcende o esporte e se confunde com a própria história dos dois povos.

Mas mesmo em meio a essa rivalidade, há espaço para esperança. Os dois países têm trabalhado juntos em outras áreas, como comércio e cooperação econômica. E quem sabe um dia, a disputa pelo Esequibo também poderá ser resolvida pacificamente, abrindo caminho para um futuro de amizade e cooperação entre Venezuela e Guiana.

  • Curiosidades sobre a disputa pelo Esequibo:
  • A área do Esequibo é de 159.500 km², o que corresponde a cerca de 2/3 do território da Guiana.
  • A população do Esequibo é de cerca de 100.000 habitantes, a maioria dos quais são índios.
  • O Esequibo é rico em recursos naturais, incluindo petróleo, gás natural, ouro e diamantes.
  • A disputa pelo Esequibo é a mais antiga disputa territorial da América do Sul.
"O Esequibo é nosso!"
Este é o grito de guerra dos venezuelanos que reivindicam o território do Esequibo. Para eles, o Esequibo é uma parte inalienável da Venezuela, e sua devolução é uma questão de honra nacional.
"O Esequibo é nosso!"
Este é também o grito de guerra dos guianenses que defendem a integridade territorial do seu país. Para eles, o Esequibo é uma parte essencial da Guiana, e sua perda seria uma tragédia nacional.
A disputa pelo Esequibo é complexa e envolve questões históricas, políticas e econômicas. Mas acima de tudo, é uma disputa que envolve o orgulho e a identidade nacional dos dois povos.
Enquanto a disputa não for resolvida, a rivalidade entre Venezuela e Guiana continuará a existir. Mas mesmo em meio a essa rivalidade, há espaço para esperança. Os dois países têm trabalhado juntos em outras áreas, e quem sabe um dia, a disputa pelo Esequibo também poderá ser resolvida pacificamente, abrindo caminho para um futuro de amizade e cooperação entre Venezuela e Guiana.