Fruta feia: uma história de amor e desperdício




Num mundo onde a fome e a pobreza aumentam a cada dia, é revoltante saber que cerca de 30% das frutas produzidas em Portugal são desperdiçadas. Não por serem de má qualidade, mas sim por não serem esteticamente perfeitas para os padrões de mercado.

Esta é a história da fruta feia, um projeto que começou em Portugal e tem como objetivo reduzir o desperdício alimentar e promover uma alimentação mais justa e sustentável.

Tudo começou com um grupo de pessoas que se uniu para criar uma cooperativa que comprasse frutas e legumes "feios" dos agricultores a um preço justo, para depois os revender a preços acessíveis.

"Parece bobo, mas a ideia é simples: comer fruta feia é uma forma de combater o desperdício alimentar, apoiar os agricultores locais e ainda economizar dinheiro", explica Maria João, uma das fundadoras da cooperativa.

A cooperativa Fruta Feia tem crescido muito nos últimos anos, e hoje conta com mais de 3.000 associados que recebem semanalmente cabazes com frutas e legumes de qualidade, mas que não são vendidos nos supermercados por causa da sua aparência.

"É uma forma de lutar contra o consumismo exagerado e a pressão para que tudo seja perfeito. É uma forma de dizer que a comida não deve ser desperdiçada, mesmo que não seja bonita", defende Maria João.

Além de reduzir o desperdício alimentar, a Fruta Feia também tem um impacto social positivo. A cooperativa trabalha com agricultores locais, ajudando-os a venderem os seus produtos e a manterem os seus negócios.

"A Fruta Feia é uma lufada de ar fresco num mundo que muitas vezes parece descartável", diz Ricardo, um associado da cooperativa.

Num mundo onde a fome e o desperdício andam de mãos dadas, a fruta feia é uma história de amor e esperança. É um lembrete de que a beleza está nos olhos de quem vê, e que a comida deve ser valorizada, não desperdiçada.

Junte-se ao movimento fruta feia e faça parte da mudança! Coma frutas e legumes feios, apoie os agricultores locais e reduza o desperdício alimentar. Juntos, podemos criar um mundo mais justo e sustentável.