Igor Kirillov, um general russo acusado de usar armas químicas na guerra da Ucrânia, foi morto em uma explosão em Moscou. A sua misteriosa morte levanta muitas questões sobre as operações russas e as suas implicações no conflito.
A 17 de dezembro de 2024, uma bomba colocada numa scooter elétrica explodiu em frente ao apartamento de Kirillov em Moscou, matando-o e a um dos seus ajudantes. A explosão ocorreu por volta das 8h30, durante a hora de ponta da manhã, causando pânico entre os transeuntes.
As autoridades russas atribuíram o atentado a "terroristas ucranianos", mas a Ucrânia negou qualquer envolvimento. No entanto, uma fonte anônima dentro dos serviços de segurança ucranianos afirmou que o país esteve por trás do assassinato.
Igor Kirillov era um general de alta patente nas forças armadas russas, responsável pelas tropas de proteção de armas nucleares, biológicas e químicas. Ele foi acusado pelo Ocidente de supervisionar o uso de armas químicas no campo de batalha na Ucrânia, o que ele negou.
Kirillov era uma figura controversa, com reputação de ser implacável e leal ao Kremlin. A sua morte é um golpe significativo para o regime russo, e levanta questões sobre a segurança dos altos funcionários militares.
A morte de Kirillov tem implicações significativas para a guerra em curso na Ucrânia. O atentado pode encorajar outros países a tomarem medidas mais agressivas contra a Rússia, especialmente se acreditarem que o regime russo está envolvido em crimes de guerra.
Além disso, o assassinato levanta questões sobre o nível de insatisfação dentro do exército russo. Se os militares ucranianos puderem atingir figuras de alto escalão em Moscou, isso pode enfraquecer a posição do presidente Vladimir Putin e potencialmente levar a uma mudança de regime.
A morte de Igor Kirillov é um lembrete do alto risco da guerra moderna. A sua morte serve como um aviso tanto para a Rússia quanto para a comunidade internacional de que o conflito na Ucrânia está longe do fim.