Incendio Amoreiras




Foi uma tragédia que chocou Portugal. No dia 28 de Agosto de 1988, um incêndio deflagrou no Edifício Amoreiras, em Lisboa, matando 17 pessoas e ferindo outras 38. O fogo começou num escritório no 12.º andar e rapidamente se alastrou aos andares superiores, devido à forte corrente de ar gerada pelo efeito chaminé.
Os bombeiros combateram as chamas durante horas, mas o fogo só foi dominado ao fim da madrugada. A tragédia deixou um rasto de dor e consternação no país, e levantou questões sobre a segurança dos edifícios altos.

O dia da tragédia

Naquele dia fatídico, o Edifício Amoreiras, um dos mais altos de Lisboa, foi tomado pelas chamas. Os bombeiros foram alertados pelas 19h40, mas quando chegaram ao local, o fogo já estava a lavrar intensamente no 12.º andar.
A corrente de ar gerada pelo efeito chaminé fez com que o fogo se propagasse rapidamente para os andares superiores. Em pouco tempo, as chamas atingiram o 31.º andar, onde estavam localizados os escritórios da revista "Visão".
Os bombeiros tiveram muita dificuldade em combater as chamas, devido ao forte calor e à densa fumo. Foi necessário usar escadas mecânicas para chegar aos andares superiores, e os bombeiros tiveram de usar máscaras de oxigénio para se protegerem do fumo.

As vítimas

O incêndio causou a morte de 17 pessoas, a maioria das quais eram funcionários dos escritórios da revista "Visão". Outras 38 pessoas ficaram feridas, algumas com gravidade.
Entre as vítimas mortais estavam o diretor da revista "Visão", Joaquim Letria, e o jornalista Manuel Castelo-Branco. Também morreram vários funcionários da empresa de segurança do edifício e um bombeiro.

As causas

As causas do incêndio nunca foram totalmente esclarecidas. A investigação concluiu que o fogo começou num escritório do 12.º andar, mas não foi possível determinar com certeza o que o provocou.
Foram levantadas várias hipóteses, incluindo um curto-circuito, uma beata de cigarro ou uma vela esquecida. Porém, nenhuma destas hipóteses foi comprovada.

As consequências

O incêndio do Edifício Amoreiras teve um profundo impacto na sociedade portuguesa. A tragédia levantou questões sobre a segurança dos edifícios altos e sobre a importância de ter medidas preventivas contra incêndios.
Após o incêndio, foram tomadas várias medidas para melhorar a segurança dos edifícios em Portugal. Foram instalados sistemas de sprinklers e de deteção de incêndio obrigatórios, e foram reforçadas as medidas de evacuação.
O incêndio do Edifício Amoreiras também teve um impacto na arquitetura portuguesa. Após a tragédia, os edifícios altos passaram a ser concebidos com mais atenção à segurança contra incêndios.

A memória

O incêndio do Edifício Amoreiras é uma tragédia que nunca será esquecida. A tragédia deixou um rasto de dor e consternação no país, e levantou questões importantes sobre a segurança dos edifícios altos.
Hoje, o Edifício Amoreiras é um símbolo de resiliência e de superação. O edifício foi reconstruído e continua a ser um dos mais altos de Lisboa. Porém, a tragédia de 1988 nunca será esquecida.