O cenário era de pânico. O navio português navegava tranquilamente pelas águas do Golfo Pérsico quando, de repente, um míssil disparado do Iraque atingiu a embarcação. A explosão foi ensurdecedora, lançando estilhaços por todo o navio e deixando feridos graves.
No meio do caos, os tripulantes lutaram para se manter a salvo. O capitão, um homem experiente com décadas de navegação, liderou a evacuação em meio ao fogo e à fumaça. Cada segundo era crucial, pois o navio afundava rapidamente.
Eu estava entre os tripulantes, um jovem marinheiro que há pouco tempo havia embarcado em sua primeira viagem. O medo me paralisou por um instante, mas logo a adrenalina tomou conta e me impulsionou a ajudar os outros. Vi companheiros feridos e corri para socorrê-los.
À medida que evacuávamos o navio, o horizonte se enchia de fumaça e fogo. O Iraque havia atacado mais navios, espalhando o terror por toda a região. Senti um nó no estômago ao pensar nos meus companheiros que ficaram para trás.
Depois de horas de agonia, fomos resgatados por um navio de guerra americano. A bordo, recebemos atendimento médico e um pouco de paz. Enquanto o navio navegava para longe do Golfo Pérsico, eu não conseguia tirar da cabeça o horror que havíamos vivenciado.
O ataque do Iraque não foi apenas uma tragédia para a tripulação do navio português. Foi também um lembrete do perigo que ronda as águas do mundo. Os marinheiros são verdadeiros guerreiros, que arriscam suas vidas para transportar bens e mercadorias por todo o planeta.
Hoje, estou escrevendo este relato para homenagear os meus companheiros perdidos e para alertar o mundo sobre a importância de respeitar as águas internacionais e manter a paz nos mares.
"O mar é um lugar perigoso, mas também é um lugar de esperança e aventura. Que navegamos sempre com coragem e com a certeza de que o amanhã reserva dias melhores."