Joaquim Pinto é um nome incontornável do cinema português. Com uma carreira de mais de 40 anos, conta com uma filmografia diversificada e aclamada pela crítica, que inclui documentários, ficções e filmes experimentais.
Nascido em 1957 no Porto, Pinto iniciou o seu percurso no cinema como sonoplasta e desenhador de som. Foi nessa qualidade que trabalhou com realizadores como Manoel de Oliveira, João Botelho e João César Monteiro. Em 1987, estreou-se na realização com o documentário ""Uma Pedra no Bolso"", que retratava a vida dos pescadores da Costa Nova.
Desde então, Pinto tem-se dedicado a explorar diferentes géneros e abordagens cinematográficas. Os seus filmes têm frequentemente um caráter autobiográfico e reflexivo, abordando temas como a memória, a identidade e a sexualidade. Uma das suas obras mais icónicas é ""E Agora? Lembra-me"" (2013), um documentário que explora a vida e a obra do pintor João Botelho. O filme foi selecionado para o Festival de Cannes e venceu o prémio de Melhor Documentário na Berlinale.
Outro aspeto marcante da obra de Joaquim Pinto é a sua abordagem experimental e inovadora. Em filmes como ""Pathos, Ethos, Logos"" (2021), o realizador experimenta com diferentes formatos e linguagens, desafiando as convenções tradicionais do cinema.
A obra de Joaquim Pinto tem sido reconhecida internacionalmente, tendo conquistado prémios em festivais de cinema de todo o mundo. É considerado um dos mais importantes e influentes realizadores portugueses contemporâneos.
Além da sua carreira no cinema, Joaquim Pinto também é professor na Escola Superior Artística do Porto. É também um colaborador regular de publicações como a revista ""Cahiers du Cinéma"".
Joaquim Pinto é uma figura ímpar do cinema português, cujo trabalho continua a inspirar e a desafiar os espectadores.