No universo musical brasileiro, Johnny Hooker é um nome que brilha com intensidade, como uma estrela que surge do breu da noite. Sua trajetória é marcada por uma originalidade ímpar, uma voz potente e um discurso transgressor que desafia convenções e rompe barreiras.
Nascido em Recife, Pernambuco, em uma família musical, Johnny Hooker bebeu desde cedo na fonte da cultura popular. Aos 14 anos, já cantava em bares e apresentava seu talento nato para a música. Influenciado por nomes como David Bowie, Iggy Pop e Cazuza, ele foi criando seu próprio estilo, uma mistura única de rock, MPB e elementos eletrônicos.
Em 2011, Hooker lançou seu primeiro álbum, "Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!". O disco foi um sucesso imediato, chamando a atenção da crítica e do público com suas letras provocativas e melodias envolventes. A faixa-título do álbum virou hit e tornou-se um hino para os excluídos e marginalizados.
Desde então, Johnny Hooker não parou de crescer. Ele lançou mais três álbuns, todos recebidos com elogios: "Flutua" (2017), "Coração" (2019) e "ØRGIA" (2022). Seus shows são verdadeiras performances artísticas, onde a música se mistura com o teatro e o humor ácido. Hooker não tem medo de falar sobre temas polêmicos, como sexualidade, gênero e política, sempre com uma abordagem poética e sensível.
Além de sua carreira musical, Johnny Hooker também se destacou como ator. Ele participou de filmes como "Tim Maia" (2014) e "Bacurau" (2019), mostrando mais uma vez sua versatilidade e talento. Ele também é um ativista social, apoiando causas LGBTQIA+ e defendendo a diversidade e a inclusão.
Com sua música transgressora e seu discurso ousado, Johnny Hooker se consolidou como um dos artistas mais importantes e influentes da cena musical brasileira. Ele é uma voz para os deserdados, um ícone da resistência e um símbolo da liberdade de expressão. Sua estrela seguirá brilhando por muito tempo, iluminando o caminho para aqueles que ousam ser diferentes e abraçar sua própria verdade.