Eu nunca fui um cara muito religioso, mas sempre acreditei em alguma coisa maior que nós. Eu chamo isso de "o universo" ou "o fluxo". E eu sempre senti que se você colocar coisas boas no mundo, coisas boas voltarão para você.
É por isso que fiquei tão surpreso e chateado quando soube que meu pai havia morrido. Ele era um bom homem, um pai amoroso e um marido devotado. Ele não merecia morrer tão jovem.
No início, fiquei zangado. Eu estava com raiva de Deus, do universo e de todos os outros. Então, comecei a me sentir culpado. Comecei a pensar que talvez eu não tivesse sido um bom filho o suficiente. Talvez eu não tivesse dito a ele o quanto o amava. Talvez eu não tivesse passado tempo suficiente com ele.
Mas então, lembrei-me do que meu pai sempre dizia: "A vida é muito curta para desperdiçar com raiva ou arrependimento. Viva o presente e faça o melhor que puder".
Então, eu decidi viver minha vida da maneira que meu pai gostaria que eu vivesse. Eu decidi ser um bom filho, um bom pai e um bom marido. Eu decidi fazer do mundo um lugar melhor.
E sabe de uma coisa? As coisas começaram a melhorar. Eu encontrei um emprego que amo. Eu conheci uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. E eu tive dois filhos lindos.
Eu ainda sinto falta do meu pai todos os dias. Mas sei que ele está sempre comigo, me orientando. E eu sei que ele estaria orgulhoso do homem que me tornei.
O legado do meu pai é um legado de amor, bondade e compaixão. É um legado que viverei para sempre.