Mario Draghi, um palermitano de nascimento e romano de coração, é um economista, banqueiro e político italiano que serviu como Primeiro-Ministro da Itália de 13 de fevereiro de 2021 a 22 de outubro de 2022. Ele também atuou como Presidente do Banco Central Europeu de 1 de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2019.
Draghi é conhecido por sua abordagem pragmática e sua capacidade de construir consenso, o que o tornou uma figura popular na Itália e na Europa. Ele também é conhecido por seu apoio a políticas de austeridade, que foram criticadas por alguns por serem muito duras.
Apesar das críticas, Draghi é amplamente respeitado por sua experiência e habilidade, e é visto como uma figura-chave na atual crise económica europeia. Ele é frequentemente apontado como um potencial futuro Primeiro-Ministro da Itália e também como um possível sucessor de Jean-Claude Juncker como Presidente da Comissão Europeia.
Draghi é uma figura complexa e controversa, mas não há dúvida de que ele é um dos políticos mais influentes da Europa. Ele é um homem de grande inteligência e experiência, e sua liderança será essencial para superar os desafios que a Itália e a Europa enfrentam.
Nascido em Roma em 3 de setembro de 1947, Mario Draghi é filho de Carlo Draghi, economista e alto funcionário do Banco da Itália, e Gilda Mancini. Ele cresceu em um lar culto e privilegiado, e sua educação foi marcada por uma forte ênfase na excelência acadêmica.
Draghi estudou economia na Universidade de Roma "La Sapienza", onde se formou com honras em 1970. Em seguida, estudou no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde obteve um doutorado em economia em 1976. Após concluir seus estudos, Draghi retornou à Itália e começou sua carreira no Banco da Itália.
Draghi rapidamente subiu na hierarquia do Banco da Itália e, em 1991, foi nomeado Diretor-Geral. Nessa função, desempenhou um papel fundamental na introdução do euro na Itália. Em 2005, Draghi foi nomeado Governador do Banco da Itália, cargo que ocupou até 2011.
Como Governador do Banco da Itália, Draghi foi uma figura-chave na resposta da Itália à crise financeira de 2008. Ele também desempenhou um papel de liderança na negociação dos termos do resgate financeiro da Grécia. Em 2011, Draghi foi nomeado Presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Como Presidente do BCE, Draghi supervisionou a resposta do banco à crise da dívida da zona euro. Ele também implementou uma série de medidas de flexibilização quantitativa, o que ajudou a reduzir os custos de empréstimos e a estimular o crescimento económico. As ações de Draghi foram amplamente elogiadas por ajudar a estabilizar a zona do euro e evitar uma depressão económica.
Draghi renunciou ao cargo de Presidente do BCE em 31 de outubro de 2019. Ele foi sucedido por Christine Lagarde. Após deixar o BCE, Draghi ingressou na Faculdade de Economia da Universidade Luiss de Roma como professor de prática.
Em fevereiro de 2021, Draghi foi nomeado Primeiro-Ministro da Itália pelo Presidente Sergio Mattarella. Ele formou um governo de unidade nacional que incluía representantes de uma ampla gama de partidos políticos. O governo Draghi foi encarregado de lidar com a pandemia de COVID-19 e de implementar um plano de recuperação económica.
Draghi renunciou ao cargo de Primeiro-Ministro em 22 de outubro de 2022, após a queda de seu governo. Ele foi sucedido por Giorgia Meloni.