Maxi Pereira: O craque que deixa saudades na celeste
Lá se vão quase dois anos desde que o maior lateral-direito da história da seleção uruguaia pendurou as chuteiras. Maxi Pereira, o "Toro", como ficou conhecido, deixou um legado de raça, garra e muito talento.
Lembro-me de quando o vi jogar pela primeira vez, ainda com a camisa do Defensor Sporting. Era um lateral-direito veloz, incansável e com um ótimo cruzamento. Não demorou muito para que ele chegasse à seleção uruguaia e se tornasse um dos pilares da equipe.
Com a chegada de Óscar Tabárez ao comando técnico, Maxi Pereira se consolidou como titular absoluto. Ele foi um dos destaques da Celeste na Copa do Mundo de 2010, onde chegamos às semifinais. Na Copa América de 2011, ele foi eleito o melhor lateral-direito do torneio.
Maxi Pereira também foi importante na conquista da Copa América de 2015, quando o Uruguai quebrou um jejum de 16 anos sem títulos. Ele jogou todas as partidas como titular e foi fundamental na defesa e no ataque.
Depois da Copa América de 2019, Maxi Pereira decidiu se aposentar da seleção uruguaia. Ele deixou a Celeste com 125 partidas disputadas e 3 gols marcados.
Mas Maxi não parou de jogar. Ele ainda atuou por mais dois anos pelo Peñarol, seu clube do coração. Em 2021, ele finalmente pendurou as chuteiras, deixando um legado de títulos e muito respeito.
Maxi Pereira foi um dos maiores laterais-direitos da história do futebol uruguaio. Ele foi um jogador incansável, com uma raça e uma garra únicas. Ele sempre deixou tudo em campo e foi um exemplo para todos os seus companheiros.
Desejo muito sucesso a Maxi Pereira em sua nova etapa da vida. Ele merece todo o nosso respeito e admiração. Obrigado, Toro, por tudo o que você fez pela seleção uruguaia!