Nathalia Urban: A força da voz feminina no jornalismo internacional




Sou Nathalia Urban, jornalista e apresentadora, e hoje compartilho com vocês um pouco da minha jornada, marcada por desafios, conquistas e, principalmente, pela paixão pelo jornalismo.
Nasci no Natal, em Santos, e desde cedo senti o chamado para o mundo da comunicação. Aos 18 anos, larguei tudo e me mudei para São Paulo para estudar Jornalismo na Universidade de São Paulo. Não foi fácil deixar minha família e amigos, mas eu tinha um sonho a realizar.
Durante a faculdade, colaborei com diversos veículos de comunicação, como a "Folha de S.Paulo" e a "Revista Época". Essas experiências me deram uma base sólida, mas também me fizeram perceber que eu queria mais. Eu queria contar histórias que não fossem ouvidas, dar voz aos que não tinham vez e lutar por um mundo mais justo.
Em 2012, recebi uma bolsa para estudar na Universidade de Columbia, em Nova York. Foi um momento transformador na minha vida. Lá, tive contato com uma realidade muito diferente da brasileira e conheci pessoas incríveis que me inspiraram a ir além.
Após me formar, voltei ao Brasil e trabalhei como repórter e apresentadora em várias emissoras de TV, como a GloboNews e a Band. Cobri temas diversos, desde política até cultura, sempre com o objetivo de informar e provocar reflexão.
Em 2018, fui convidada para integrar a equipe do "Brasil 247", um dos principais portais de notícias do Brasil. Lá, encontrei um espaço para expressar minhas opiniões e contribuir para a construção de uma sociedade mais democrática.
Como mulher e jornalista, enfrento diariamente desafios e preconceitos. Muitas vezes, sou questionada sobre minha competência e minha capacidade de falar sobre determinados assuntos. Mas, ao invés de me abater, essas dificuldades me fortalecem.
Acredito que o jornalismo é uma ferramenta essencial para a transformação social. É por meio da informação e da análise que podemos questionar o status quo, denunciar injustiças e promover mudanças.
Sou grata por poder contribuir com meu trabalho para um mundo mais justo e igualitário. Cada reportagem, cada entrevista e cada debate é uma oportunidade de fazer a diferença.
Sei que o caminho é longo, mas estou determinada a continuar lutando por uma sociedade onde todas as vozes sejam ouvidas. Como diz a frase do escritor Carlos Drummond de Andrade: "Toda palavra escrita é um gesto humano que nos une a todos que sabem ler".
Nota da autora:
Escrever este artigo foi uma experiência muito pessoal e gratificante. Pude compartilhar com vocês um pouco da minha trajetória e do meu amor pelo jornalismo. Espero que minha história inspire outras pessoas a seguirem seus sonhos e a lutarem por um mundo melhor.