Não, eu não sou o prêmio, mas sim o homem que deu origem ao nome da estatueta mais cobiçada do cinema. Meu nome é Oscar Pierce e eu era bibliotecário da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Tudo começou em 1931, quando Margaret Herrick, secretária executiva da Academia, viu a estatueta pela primeira vez e disse que lembrava seu tio Oscar. Foi aí que nasceu o apelido que viria a se tornar o nome oficial do prêmio.
É engraçado como as coisas acontecem, não é? Eu nunca imaginei que meu nome se tornaria um símbolo de excelência no cinema. Mas, ao mesmo tempo, me orgulho de ter feito parte da história dessa indústria tão fascinante.
Tenho muitas histórias para contar sobre os bastidores dos Oscar, mas uma das minhas favoritas é sobre a cerimônia de 1953. Naquele ano, o prêmio de Melhor Filme foi anunciado duas vezes: primeiro para "A Felicidade" e depois para "Crepúsculo dos Deuses". O erro foi corrigido, mas o momento ficou marcado na história como "o erro da estatueta".
O Oscar é mais do que um prêmio. É um símbolo de reconhecimento, de sonho e de paixão pelo cinema. E eu me sinto honrado por ter deixado minha pequena contribuição para essa história.