Por onde passamos, deixamos rastros; onde nos instalamos, deixamos marcas.
Poeira, essa ínfima partícula que paira no ar, carregando consigo histórias e memórias. Ela se deposita em cada canto, testemunhando o tempo que passou. É um lembrete de nossa passagem, uma marca sutil que evidencia nossa existência.
Há poeira nas paredes das casas antigas, contando segredos de vidas há muito idas. Ela se acumula nos livros esquecidos em prateleiras, guardando histórias que esperam para serem lidas. Flutua no ar das bibliotecas, impregnada de conhecimento e sabedoria.
Cada grão de poeira carrega uma história. São partículas de pele, restos de tecidos, fragmentos de memórias. Elas se misturam, criando uma tapeçaria de vidas entrelaçadas. É como um diário silencioso, registrando os passos que demos e as marcas que deixamos.
Mas a poeira também pode ser um incômodo. Ela embaça os móveis, suja os carros e nos faz espirrar. Torna-se um símbolo de desordem e negligência. No entanto, ao olharmos mais de perto, percebemos sua beleza intrínseca. São bilhões de partículas dançando na luz, criando um efeito cintilante e mágico.
A poeira nos conecta ao passado, ao presente e ao futuro. Ela nos lembra que somos parte de algo maior, que fazemos parte de uma jornada contínua. É um lembrete de que cada momento é precioso e que nossas ações têm impacto sobre o mundo.
Então, da próxima vez que você encontrar poeira, não a veja como um incômodo. Veja-a como um testemunho da vida, um símbolo de beleza e uma conexão com o passado e o futuro. Em cada grão de poeira, há uma história esperando para ser descoberta.
Vamos abraçar a poeira, pois ela é um lembrete de que estamos vivos e deixando nossas marcas no mundo.