Sebastião Belmino, o Rei do Acordeão




Lá em Petrolina, no sertão pernambucano, nasceu um menino que mudaria a história da música brasileira: Sebastião Belmino.

Com apenas 9 anos, Belmino já tocava acordeão como ninguém. Sua paixão pelo instrumento era tão grande que ele chegava a passar horas praticando, esquecendo até de comer.

Aos 15 anos, ele deixou o sertão e foi para o Rio de Janeiro em busca do sucesso. E não demorou muito para que seu talento fosse reconhecido. Em 1956, ele lançou seu primeiro disco, "Asa Branca", que se tornou um hino da música nordestina.

Belmino passou a se apresentar em todo o Brasil e até mesmo no exterior. Ele tocou ao lado de grandes nomes da música, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Alceu Valença.

Além de um grande instrumentista, Belmino também era um compositor talentoso. Ele compôs mais de 200 músicas, entre elas clássicos como "Forró do Zé Matuto", "O Meu Amor Chegou" e "O Baião de Ouro".

Belmino não foi apenas um músico extraordinário, mas também uma pessoa muito querida por todos que o conheceram. Ele sempre estava disposto a ajudar os amigos e a promover a música nordestina.

Em 2004, Belmino faleceu aos 69 anos, deixando um legado musical inestimável. Ele é considerado um dos maiores acordeonistas de todos os tempos e sua música continua a encantar gerações.

  • Você sabia?
    • Belmino tinha o apelido de "Rei do Baião" por ser um mestre do ritmo nordestino.
    • Ele foi o primeiro músico brasileiro a se apresentar no Carnegie Hall, em Nova York.
    • Belmino recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras.

    Sebastião Belmino, o Rei do Acordeão, deixou sua marca eterna na música brasileira. Sua música continua a alegrar e emocionar pessoas em todo o mundo.

    Viva a música do Brasil! Viva Sebastião Belmino!