Tenho andado a acompanhar as sondagens das presidenciais e é interessante ver como as coisas estão a mudar.
No início, Marcelo Rebelo de Sousa era o grande favorito, mas agora parece que a sua liderança está a diminuir.
Há vários fatores que podem estar a contribuir para esta mudança. Um deles é a forma como o governo tem lidado com a pandemia de COVID-19. Muitas pessoas estão descontentes com a forma como o governo lidou com a situação e isto pode estar a refletir-se nas intenções de voto.
Outro fator que pode estar a contribuir para a diminuição da liderança de Marcelo é o surgimento de novos candidatos.
Ana Gomes é uma ex-eurodeputada e diplomata que tem criticado abertamente o governo. Ela tem atraído um número crescente de apoiantes e pode ser uma candidata séria na corrida à presidência.
André Ventura é o líder do partido de extrema-direita Chega. Ele é um populista que fez campanha com uma plataforma anti-imigração e anti-establishment. Ele conseguiu atrair um número significativo de apoiadores, principalmente entre os eleitores mais jovens.
É ainda muito cedo para dizer quem vencerá as presidenciais, mas está claro que Marcelo Rebelo de Sousa já não é o grande favorito.
As sondagens estão a mudar e os candidatos estão a adaptar as suas campanhas em conformidade. Será interessante ver como a corrida se desenrola nos próximos meses.
Enquanto isso, é importante lembrar que as sondagens não são um indicador perfeito dos resultados eleitorais. Há muitos fatores que podem influenciar o resultado de uma eleição e as sondagens só nos dão um retrato do momento.
A melhor maneira de garantir que a nossa voz é ouvida nas eleições é votar.