Quem diria que um quarteto de rapazes, formado há mais de 40 anos, ainda faria tanto barulho na música brasileira? Titãs, a banda que marcou gerações com suas letras ácidas e melodias envolventes, continua firme e forte, mostrando que boa música não tem idade.
Tive o privilégio de assistir a um show deles recentemente, e foi como voltar no tempo. A energia do público, cantando cada música a plenos pulmões, me fez sentir jovem novamente. A banda, sempre afiada, mostrou que ainda tem muito a dizer e a cantar. Nando Reis, Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto deram um show de performance e talento.
O que sempre me fascinou nos Titãs é sua capacidade de unir rock and roll com poesia. Suas letras são verdadeiros manifestos, que falam sobre amor, política, sociedade e a condição humana. Músicas como "Polícia", "Homem Primata" e "Flores" são clássicos atemporais que continuam a ressoar conosco.
Ao longo dos anos, os Titãs passaram por várias mudanças de formação e estilo, mas sempre mantiveram sua essência. A banda soube se reinventar, sem perder sua identidade. Novos membros, como Beto Lee e Paulo Miklos, trouxeram novas influências e energias, mantendo o grupo relevante e atual.
O legado dos Titãs é inegável. Eles são uma referência obrigatória para qualquer amante de música brasileira. Bandas como Legião Urbana, Jota Quest e Charlie Brown Jr. reconhecem os Titãs como uma grande influência. A banda ajudou a moldar o rock nacional e continua a inspirar novas gerações de músicos.
Aos Titãs, o meu eterno agradecimento por tantas músicas que marcaram minha vida. Que vocês continuem a fazer barulho por muitos anos ainda, espalhando o bom rock e as palavras certeiras.
E a todos os fãs, não percam a oportunidade de ver os Titãs ao vivo. É uma experiência que vai ficar para sempre na memória. "Todos ao mesmo tempo agora!"